StayAlert é um projecto de Data Analytics que importa da Física a Teoria de Redes e usando os modelos tradicionais de propagação do virus. Não é, nem pretende ser, um projecto no âmbito das políticas de saúde pública, nem pretende influenciar, substituir ou questionar as recomendações das autoridades de saúde que estão para lá da mera modelação de âmbito científico no qual este projecto se situa. Os seus resultados são enquadrados nos limites teóricos da aplicação dos modelos e dos dados utilizados.
Gostaríamos de salientar que obter dados consistentes e comparáveis é extremamente difícil. Informação que não é enquadrada no mesmo domínio torna-se enganadora. Avaliar a evolução de casos de infetados sem usar como referências o número de testes que foram feitos ou calcular uma taxa de mortalidade sem corrigir dos possíveis infetados não conhecidos e dos falsos negativos, são bons exemplos disso. O próprio exercício de comparar os valores absolutos dos vários países leva a resultado erróneos. Ainda assim, enfatizando a ressalva feita atrás, apresentamos no tab Dashboard Mundial alguns comparativos, mas salientamos desde já que os dados deverão ser sempre enquadrados nas circunstâncias próprias de cada país.
Para o desenvolvimento do StayAlert foram utilizados dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde, dados da evolução mundial do Covid-19 da Universidade Johns Hopkins e informação de mobilidade e respetivos padrões fornecida pela NOS. Estamos a trabalhar para obter dados atualizados em tempo real de forma a melhorar a precisão dos mesmos.
StayAlert representa as zonas de risco de contágio do Covid-19 em termos gradativos. Estas áreas estão a ser calculadas por um modelo predictivo baseado em dados das pessoas infetadas, em acompanhamento ou suspeitos, bem como na mobilidade da população em geral, pelo que os resultados têm um carácter relativo e podem assumir uma margem de erro significativa. As zonas com menor probabilidade são igualmente zonas onde o contágio é passível de ocorrer, pelo que apelamos que toda a sociedade civil respeite as recomendações da DGS
